A Assembleia Popular de Coimbra (APC) é uma estrutura de deliberação colectiva aberta à participação de toda a comunidade cujos participantes mais activos são na sua maioria activistas inspirados pelos movimentos sociais que sucederam a primavera árabe, sobretudo o 15M espanhol mais conhecido como movimento dos indignados. Em torno da APC têm-se organizado acções diversas com cariz apartidário, laico e pacífico, visando a recuperação do sentido de comunidade através da ocupação dos espaços públicos. Acreditamos que da luta pelo "público" e pelo "comum" poderão ser lançadas as sementes para uma nova democracia. Uma democracia inclusiva, onde os valores da autodeterminação (ou autonomia), da igualdade e da liberdade sejam as linhas condutoras da construção duma sociedade para todas e para todos. O processo de decisão usado na APC é o consenso e não o voto porque não se pretende que a APC tenha unicamente uma função legitimadora de projectos individuais ou de grupos com interesses específicos mas sobretudo que proporcione condições para o desenvolvimento de trabalho colectivo assente nos valores da solidariedade e do respeito.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

#10D - Dia mundial dos Direitos Humanos - Acções em Coimbra

A Acampada Coimbra decidiu aderir à convocatória para um Dia de Acção Alternativa no Dia Mundial dos Direitos Humanos, 10 de Dezembro de 2011 (Sábado). Mais de 50 cidades, espalhadas por mais de 20 países nos vários continentes, juntaram-se a esta iniciativa.
(A convocatória pode ser lida em 30 línguas em http://dec10.takethesquare.net)


A Acampada Coimbra, neste dia, organizará duas actividades:

DEBATE: Um Olhar Crítico Sobre os Direitos Humanos
Teatro da Cerca de São Bernardo (junto ao pátio da inquisição) - 15h00 > 18h00
Projecção de documentário, seguido de debate com:
Bruno Kalon Gonçalves (mediador para as comunidades ciganas)
José Manuel Pureza (professor ces/feuc)
Raúl Llasag (doutorando ces/feuc)
Jonas Van Vossole (doutorando ces/feuc)

FESTA
cafetaria do museu de ciência (bar do chimico) - 23h > 2h00
animação com DJ SelektaD (Reggae, hip-hop, samba)
ENTRADA LIVRE; SEM CONSUMO OBRIGATÓRIO


Texto para estas acções, aprovado por consenso na Assembleia Popular de 4 de Dezembro

Um olhar crítico sobre os Direitos Humanos
No dia 10 de Dezembro, celebra-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Se estas comemorações já pareciam destoar da realidade vivida por uma grande parte de Humanidade em anos anteriores, agora, imerso que está o Mundo numa profunda crise, que reitera a miséria de milhões e simultaneamente arrasta muitas outras pessoas para o desemprego, a fome e a precariedade, há ainda maior necessidade de olhar para os Direitos Humanos consagrados de uma perspectiva crítica.
O capitalismo, como sistema de organização económica, assenta na exploração do trabalho de muitos, para que uma ínfima minoria enriqueça. Mesmo nos estados onde há décadas imperam regimes ditos democráticos, muitos dos direitos consagrados na Declaração Universal, e também nas suas Constituições, não passam de letra morta, ou de algo que fica bem lembrar em dias de festa, ou de campanha eleitoral.
Nunca o direito ao trabalho foi atingido por toda a população activa de um estado capitalista, quanto mais o direito ao trabalho digno e com direitos. Nunca o direito à habitação foi garantido: a bolha de especulação em torno do imobiliário levou a construções em escala faraónica; a sua implosão deixou milhões de casas vazias, enquanto são expulsas famílias que não conseguem pagar as suas hipotecas aos bancos.
Os direitos humanos deveriam garantir o respeito à pessoa, independentemente do seu género, nacionalidade, cor de pele, orientação sexual ou idade. No entanto, mesmo nos países ditos desenvolvidos, as opressões são aprofundadas, em grande medida para dividir todos aqueles que poderiam, caso estivessem unidos, afrontar este sistema e derrotá-lo, construindo em alternativa uma outra sociedade, essa sim, verdadeiramente justa e democrática.
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Para além das actividades organizadas pela Acampada Coimbra, outros grupos estão a organizar iniciativas neste dia:

Os Direitos Humanos não são um Jogo – Domino de arte Participativa
às 15h na Praça da República
Organização: Hemisférios Solidários
https://www.facebook.com/hemisferios.solidarios

Debate: Violência contra as mulheres e direitos humanos das mulheres
também no Teatro da Cerca São Bernardo, às 18h
Organização: Núcleo de Coimbra da UMAR e República das Marias do Loureiro

5 Curtas  + Tertúlia + Dinâmica teatral (17h00)
Festa Fora do Armário (a partir das 23h30)
no Pop Fresh
Organização: PATH (Plataforma Anti Homofobia e Transfobia) e Secção de Defesa dos Direitos Humanos / AAC

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

COMUNICADO (1 de Dezembro)

Acampada Coimbra, reunida em Assembleia Popular a 27 e 30 de Novembro:

– encontra-se a organizar acções integradas na mobilização internacional de 10 de Dezembro, dia dos Direitos Humanos (website oficial: http://dec10.takethesquare.net/);

 – decidiu posicionar-se contra a mini-hídrica no rio Mondego, projectada para a Foz do Caneiro, e apoiar o protesto contra a sua construção, convocado pela Plataforma Mondego Vivo para o dia 1 de Dezembro, pelas 14h30, à frente da Câmara Municipal de Coimbra. Esteve, portanto, presente nesta acção;

– no seguimento de uma posição clara de defesa da reposição do Ramal da Lousã e da rejeição do encerramento de outras linhas ferroviárias (concretizada, por exemplo, no Magusto realizado a 11 de Novembro - http://acampadacoimbra.blogspot.com/2011/11/111111-magusto.html), decidiu apoiar as intenções do Projecto Cultura e Cidadania (de Mira) de criar uma Plataforma Nacional Contra o Encerramento de Linhas, e manifestou-se disponível para integrar esta plataforma;

– em resposta ao convite da Comissão Internacional da Assembleia de Londres, decidiu aderir a uma Mailing List Internacional de Informação das Assembleias;

– face aos cortes nos passes sociais de estudantes e idosos, ao aumento de preços, à diminuição e eliminação de muitos serviços (tanto ferroviários como rodoviários) e privatização de outros, considera avançar com uma acção de boicote ao pagamento de transportes públicos;

– marcou a próxima Assembleia Popular para dia 4 de Dezembro (Domingo), às 21h, no Arte à Parte (https://www.facebook.com/events/299970736699950).



1 de Dezembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Manif e Assembleia de dia 24 + Próximas Acções/Actividades

Ao contrário do que foi noticiado por alguns órgãos de comunicação (daqueles que não omitiram pura e simplesmente a notícia), a manifestação convocada pela AcampadaCoimbra partiu da Praça da República, passou pela Praça 8 de Maio e pelo largo da Portagem, cruzou a ponte de Santa Clara (pela estrada e com algumas paragens) nos dois sentidos e terminou a meio do Parque da Cidade.

A meio da manifestação, e após parar por alguns minutos em frente aos Paços do Concelho (Câmara Municipal) gritando palavras de ordem, a maioria (e não "alguns", como foi noticiado por alguns órgãos de comunicação) d@s manifestantes participaram numa invasão espontânea (e inédita?) do edifício, que durou cerca de 20 minutos.

No final da manifestação realizou-se uma assembleia popular, na qual (entre outras coisas) foi reiterada a decisão de realizar em Coimbra acções/actividades (ainda a definir, muito provavelmente em coordenação com outros colectivos/organizações) no próximo dia 10 de Dezembro, dia Internacional dos Direitos Humanos e para o qual estão a ser convocadas acções de sensibilização, protesto, luta, etc.. em múltiplos locais dos vários continentes.

Assinalamos também que pouco ou nenhum destaque foi dado pelos mesmos órgãos de comunicação à concentração organizada de manhã pela União dos Sindicatos de Coimbra na Praça 8 de Maio, ao conteúdo dos discursos aí feitos e à marcha que de seguida se realizou até à Av. Fernão de Magalhães.


Próxima Assembleias Populares:
Domingo, 27 de Novembro, às 15:00 na Praça 8 de Maio - http://www.facebook.com/event.php?eid=324780194215745
Quarta-feira, 30 de Novembro, às 21:30 no Átrio das Químicas (local ainda sujeito a alteração) - http://www.facebook.com/event.php?eid=203808709697575













segunda-feira, 7 de novembro de 2011

11.11.11 MAGUSTO


Acção reivindicativa a favor da reactivação da linha Coimbra-Serpins e pela manutenção das linhas do Oeste, Tua, Vouga e demais trajectos ferroviários em risco de encerramento

SEXTA-FEIRA , 11 NOVEMBRO
> 17.30 - concentração na estação do estádio
> 18.00 - caminhada ao longo da linha estádio-parque
> 19.00 - magusto em frente à estação do parque

tragam castanhas e bebida !!!
haverá fogueira e animação musical !

http://www.facebook.com/event.php?eid=298597686834647


A Acampada de Coimbra vem desta forma convidar a população a concentrar-se na estação desactivada de Coimbra - Estádio no próximo dia 11 de Novembro, pelas 17h30. O objectivo será a realização de uma caminhada ao longo da linha ferroviária entre as estações do Estádio e do Parque, como forma de protesto pela desactivação da linha da Lousã e pelo direito à mobilidade ferroviária. Chegando à estação do Parque será realizado um magusto nas imediações.

O encerramento da Linha da Lousã em 2009 privou as populações de utilizar o transporte ferroviário e, apesar da recente intenção do ministro da economia em reactivar a Linha, as suas declarações são omissas em relação ao como e quando se efectuará a sua reactivação, não sendo feita qualquer referência ao traçado Lousã – Serpins.
O recente Plano Estratégico de Transportes do Ministério da Economia pretende eliminar de forma parcial ou completa o transporte de passageiros na Linha do Oeste, do Leste, do Vouga, do Tâmega, do Tua e do Corgo. Por um lado, tal proposta afectará o direito à mobilidade das populações servidas por estas linhas. Por outro lado, aumentará a utilização do transporte rodoviário, mais caro e poluente.

O argumento economicista do ministro não faz sentido porque o encerramento das linhas ferroviárias em questão aumentará a dependência energética do país. Adicionalmente, o argumento que os transportes públicos têm prejuízos é omisso em informação e esquece a responsabilidade da missão das empresas públicas de transporte colectivo – proporcionar mobilidade à população, possível através de uma correcta gestão dos recursos públicos.

O sector ferroviário português tem sido alvo de desprezo por parte dos diversos responsáveis governativos, pois o último plano ferroviário data de 1927, e daí em diante, com excepção da edificação das linhas urbanas e da modernização necessária das principais linhas ferroviárias nacionais, só se alteraram horários de comboios ou suprimiram-se linhas sem consultar as populações servidas, o que resultou numa redução do número de passageiros, ao contrário dos restantes países europeus. Desta forma, torna-se necessário um plano de reestruturação ferroviária que possa satisfazer as necessidades da população, evitando assim o uso do transporte rodoviário individual.

A densidade de rede ferroviária nacional é de 31 metros de linha/km2, um valor abaixo da média europeia - 47 metros de linha/km2, por contraste com a rede rodoviária que por 1000/habitantes tem 176 km2 de auto-estrada, valor bem acima da média europeia, que se situa nos 136 km2*. Assim, é fácil entender a dependência energética e, por conseguinte, os elevados custos económicos que Portugal comporta no uso desmedido do transporte rodoviário.

Defendemos a reactivação da Linha da Lousã e manutenção da linha do Oeste, Leste, do Vouga, do Tâmega, do Tua e do Corgo.

Por um transporte ferroviário acessível e não poluente para toda a população.

A #acampadacoimbra assembleia.popular

(* Manuel Margarido Tão, investigador da Universidade do Algarve)







Mensagem do Cairo para o Mundo


Apelo à Solidariedade com o Egipto: Defender a Revolução


Uma carta do Cairo para todos os movimentos Occupy/Decolonize e outros movimentos solidários..

Após viver três décadas sob uma ditadura, o povo Egípcio começou uma revolução exigindo pão, liberdade e justiça social. Ao fim de dezoito dias de uma quase utópica ocupação da Praça Tahrir, livrámo-nos de Mubarak e iniciámos a segunda e mais árdua tarefa de remover todo o seu aparelho de poder. Mubarak foi-se, mas o regime militar mantém-se. Assim, a revolução continua - pressionando, tomando as ruas e reivindicando o direito a controlar as nossas vidas e os nossos meios de subsistência contra sistemas repressivos que durante anos abusaram de nós. Mas agora, tão cedo após o seu início, a revolução está a ser atacada. Escrevemos esta carta para vos falar sobre aquilo a que estamos a assistir, como queremos opor-nos a esta repressão, e para apelar à vossa solidariedade.

25 e 28 de Janeiro, 11 de Fevereiro - vocês viveram estes dias connosco através da televisão. Mas nós continuámos a batalhar no 25 de Fevereiro, no 9 de Março, no 9 de Abril, no 15 de Maio, 28 de Junho, 23 de Julho, 1 de Agosto, 9 de Setembro, 9 de Outubro. Uma e outra vez o exército e a polícia atacaram-nos, espancaram-nos, prenderam-nos, mataram-nos. E nós resistimos, nós continuámos; uns dias perdemos, outros ganhámos, mas nunca sem custos. Mais de mil pessoas deram as suas vidas para depôr Mubarak. Muitas mais se juntaram a elas desde então. Nós continuamos para que as suas mortes não tenham sido em vão. Pessoas como Ali Maher (manifestante de 15 anos morto/a pelo exército na praça Tahrir, a 9 de Abril), Atef Yehia (baleado/a na cabeça por forças de segurança num protesto em solidariedade com a Palestina, a 15 de Maio), Mina Danial (baleado/a pelo exército num protesto em Masperofrente à sede da TV estatal, a 9 de Outubro). Mina Daniel sofre em morte a perversa indignidade de estar na lista de acusados dos militares.

Para além disso, desde que a junta militar tomou o poder, pelo menos 12,000 de nós foram julgados/as por tribunais militares, sem possibilidade de chamar testemunhas e com acesso limitado a advogados. Há menores a cumprir penas em prisões de adultos, sentenças de morte, tortura generalizada e descontrolada. Manifestantes femininas foram alvo de agressões sexuais, sob a forma de "testes de virgindade", por parte do exército.

No dia 9 de Outubro, o exército massacrou 28 de nós em Maspero; esmagaram-nos com tanques e abateram-nos a tiro na rua enquanto manipulavam os media estatais para incitar à violência sectária. A história foi censurada. Os militares estão a investigar-se a si próprios. Estão a atingir sistematicamente aqueles de nós que não se calam. Este domingo, o nosso camarada e blogger Alaa Abd El Fattah foi preso por acusações falsas. Hoje ele passa mais uma noite numa cela às escuras.

Tudo isto feito pelos militares que supostamente assegurarão uma transição para a democracia, que afirmaram defender a revolução e que aparentemente convenceram muita gente no Egipto e a nível internacional que o fariam. A linha oficial tem sido a de manter a “estabilidade”, com garantias vazias de que o exército está apenas a criar um ambiente propício para as eleições que se aproximam. Mas mesmo uma vez eleito um novo parlamento, continuaremos a viver sob uma junta com autoridade e poderes legislativos, executivos e judiciais, sem nenhuma garantia que isto vá terminar. Quem desafia este estado de coisas é vítima de perseguição, encarceramento e tortura; o julgamento militar de civis é o principal instrumento desta repressão. As prisões estão cheias de "baixas" desta “transição”.
Recusamo-nos a cooperar com acusações e julgamentos militares. Não nos entregaremos, não nos submeteremos a interrogatórios. Se eles nos querem, que nos venham tirar das nossas casas e dos nossos locais de trabalho.

Após nove meses desta nova repressão militar, continuamos a lutar pela nossa revolução. Marchamos, ocupamos, fazemos greves e bloqueios. Também vocês estão a marchar, a ocupar, a fazer greves e bloqueio. Sabemos por todo o apoio que recebemos em Janeiro que o mundo estava a observar-nos atentamente e até a ser inspirado pela nossa revolução. Sentimo-nos então mais próximos de vocês do que alguma vez tínhamos sentido. E agora é a vossa vez de nos inspirarem, há medida que observamos as lutas dos vossos movimentos. Nós marchámos sobre a Embaixada dos Estados Unidos no Cairo em protesto contra a evacuação violenta da ocupação da Oscar Grant Plaza em Oakland. A nossa força está na partilha das nossa lutas. Se abafarem a nossa resistência, o 1% vencerá - no Cairo, em Nova Iorque, Londres, Roma - em todo o lado. Mas enquanto a revolução vive, a nossa imaginação não tem limites. Ainda podemos construir um mundo em que valha a pena viver.
Vocês podem ajudar-nos a defender a nossa revolução.

O G8, o FMI e os estados do Golfo prometem ao regime empréstimos no valor de 35 mil milhões de dólares. Os Estados Unidos dão ao exército egípcio 1,3 mil milhões por ano em ajudas. Governos por todo o mundo mantêm o seu apoio e a sua aliança de longa data com os governantes militares do EgIpto. As balas com que nos matam são feitas na América. O gás lacrimogéneo que queima de Oakland à Palestina é feito no Wyoming. A primeira visita de David Cameron ao Egipto pós-revolucionário foi para fechar um negócio de venda de armamento. Estes são apenas alguns exemplos. As vidas, as liberdades e os futuros das pessoas têm que parar de ser traficados por objectivos estratégicos. Temos que nos unir contra os governos que não partilham dos interesses dos seus povos.

Apelamo-vos à realização de acções de solidariedade para nos ajudar a opôrmo-nos a esta repressão.

Sugerimos um Dia Internacional para Defender a Revolução Egípcia a 12 de Novembro, sob o lema “Defender a Revolução Egípcia - Fim aos Julgamentos Militares de Civis”

As acções podem incluir:
  • Acções tendo como alvo Embaixadas ou Consulados do Egipto, exigindo a libertação dos civis condenados em julgamentos militares. Se Alaa fôr libertado, exijam a libertação dos outros milhares de pessoas.
  • Acções tendo como alvo os vossos governos para que retirem o seu apoio à junta militar egípcia.
  • Projecção de videos sobre a repressão que enfrentamos (julgamentos militares, o massacre de Maspero) e a nossa contínua resistência. Peçam-nos links por email.
  • Video-conferência com activistas no Egipto.
  • Qualquer forma criativa de mostrar o vosso apoio e fazer ver ao povo Egípcio que tem aliados no exterior.
Se pensam organizar alguma coisa, enviem-nos um mail para defendtherevolution@gmail.com. Também adoraríamos ver fotos e videos das acções que realizarem.


The Campaign to End Military Trials of Civilians
The Free Alaa Campaign
Mosireen
Comrades from Cairo


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Call-Out for Solidarity with Egypt: Defend the Revolution


A letter from Cairo to the Occupy/Decolonize movements & other solidarity movements.

After three decades of living under a dictatorship, Egyptians started a revolution demanding bread, freedom and social justice. After a nearly utopian occupation of Tahrir Square lasting eighteen days, we rid ourselves of Mubarak and began the second, harder, task of removing his apparatuses of power. Mubarak is gone, but the military regime lives on. So the revolution continues - building pressure, taking to the streets and claiming the right to control our lives and livelihoods against systems of repression that abused us for years. But now, seemingly so soon after its beginnings, the revolution is under attack. We write this letter to tell you about what we are seeing, how we mean to stand against this crackdown, and to call for your solidarity with us.

The 25th and 28th of January, the 11th of February: you saw these days, lived these days with us on television. But we have battled through the 25th of February, the 9th of March, the 9th of April, the 15th of May, the 28th of June, the 23rd of July, the 1st of August, the 9th of September, the 9th of October. Again and again the army and the police have attacked us, beaten us, arrested us, killed us. And we have resisted, we have continued; some of these days we lost, others we won, but never without cost. Over a thousand gave their lives to remove Mubarak. Many more have joined them in death since. We go on so that their deaths will not be in vain. Names like Ali Maher (a 15 year old demonstrator killed by the army in Tahrir, 9th of April), Atef Yehia (shot in the head by security forces in a protest in solidarity with Palestine, 15th of May), Mina Danial (shot by the Army in a protest in front of Masepro, 9th of October). Mina Daniel, in death, suffers the perverse indignity of being on the military prosecutor’s list of the accused.

Moreover, since the military junta took power, at least 12,000 of us have been tried by military courts, unable to call witnesses and with limited access to lawyers. Minors are serving in adult prisons, death sentences have been handed down, torture runs rampant. Women demonstrators have been subjected to sexual assault in the form of “virginity tests” by the Army.

On October 9th, the Army massacred 28 of us at Maspero; they ran us over with tanks and shot us down in the street while manipulating state media to try and incite sectarian violence. The story has been censored. The military is investigating itself. They are systematically targeting those of us who speak out. This Sunday, our comrade and blogger Alaa Abd El Fattah was imprisoned on trumped-up charges. He spends another night in an unlit cell tonight.

All this from the military that supposedly will ensure a transition to democracy, that claimed to defend the revolution, and seemingly convinced many within Egypt and internationally that it was doing so. The official line has been one of ensuring “stability”, with empty assurances that the Army is only creating a proper environment for the upcoming elections. But even once a new parliament is elected, we will still live under a junta that holds legislative, executive, and judicial authority, with no guarantee that this will end. Those who challenge this scheme are harassed, arrested, and tortured; military trials of civilians are the primary tool of this repression. The prisons are full of casualties of this “transition”.
We now refuse to co-operate with military trials and prosecutions. We will not hand ourselves  in, we will not submit ourselves to questioning. If they want us, they can take us from our homes and workplaces.

Nine months into our new military repression, we are still fighting for our revolution. We are marching, occupying, striking, shutting things down. And you, too, are marching, occupying, striking, shutting things down. We know from the outpouring of support we received in January that the world was watching us closely and even inspired by our revolution. We felt closer to you than ever before. And now, it’s your turn to inspire us as we watch the struggles of your movements. We marched to the US Embassy in Cairo to protest the violent eviction of the occupation in Oscar Grant Plaza in Oakland. Our strength is in our shared struggle. If they stifle our resistance, the 1% will win - in Cairo, New York,  London, Rome - everywhere. But while the revolution lives our imaginations knows no bounds. We can still create a world worth living.
You can help us defend our revolution.

The G8, IMF and Gulf states are promising the regime loans of $35 billion. The US gives the Egyptian military $1.3 billion in aid every year. Governments the world over continue their long-term support and alliance with the military rulers of Egypt. The bullets they kill us with are made in America. The tear gas that burns from Oakland to Palestine is made in Wyoming. David Cameron’s first visit to post-revolutionary Egypt was to close a weapons deal. These are only a few examples. People’s lives, freedoms and futures must stop being trafficked for strategic assets. We must unite against governments who do not share their people’s interests.

We are calling on you to undertake solidarity actions to help us oppose this crackdown.

We are suggesting an International Day to Defend the Egyptian Revolution on Nov 12th under the slogan “Defend the Egyptian Revolution - End Military Trials for Civilians”

Events could include:
  • Actions targeting Egyptian Embassies or Consulates demanding the release of civilians sentenced in military tribunals. If Alaa is released, demand the release of the thousands of others.
  • Actions targeting your government to end support for the Egyptian junta.
  • Demand the release of civilians sentenced to military tribunals. If Alaa is released, the thousands of others must follow.
  • Project videos about the repression we face (military trials, Maspero massacre) and our continued resistance. Email us for links.
  • Videoconferencing with activists in Egypt
  • Any creative way to show your support, and to show the Egyptian people that they have allies abroad.
If you’re organising anything or wish to, email us at defendtherevolution@gmail.comWe would also love to see photos and videos from any events you organize.


The Campaign to End Military Trials of Civilians
The Free Alaa Campaign
Mosireen
Comrades from Cairo

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

11.11.11 MAGUSTO


11.11.11  MAGUSTO
acção reivindicativa a favor da reactivação da linha Coimbra-Serpins e pela manutenção das linhas do Oeste, Tua, Vouga e demais trajectos ferroviários em risco de encerramento

SEXTA-FEIRA , 11 NOVEMBRO
> 17.30
concentração na estação do estádio
> 18.00
caminhada ao longo da linha estádio-parque 
> 19.00
 magusto em frente à estação do parque

tragam castanhas e bebida !!!
haverá fogueira e animação musical !!!



 
junta-te a nós!
faz ouvir a tua voz!!!
democracia verdadeira, já!

#acampadacoimbra assembleia.popular

http://www.facebook.com/acampadacoimbra

http://acampadacoimbra.blogspot.com/

acampadacoimbrablog@gmail.com

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

PARLAMENTO - Este não é o nosso ORÇAMENTO!

quinta-feira, 10 de Novembro


Parlamento
Largo de São Bento

Lisboa

http://www.facebook.com/event.php?eid=306067649407389




Uma das propostas levadas à Assembleia Popular do passado dia 15 de Outubro foi a mobilização para uma acção de protesto no dia da discussão do Orçamento de Estado, para 2012, na generalidade.

Esta acção pretende deixar claro que o orçamento proposto não representa a sociedade civil no geral, nem os trabalhadores em particular.

A expansão do horário de trabalho em meia hora por dia, o ajustamento do calendário dos feriados, o aumento do IVA, os cortes na Saúde e na Educação e os cortes dos subsídios de natal e de férias, nos próximos dois anos, a quem aufira mais de mil euros mensais são algumas das medidas de brutalidade anunciadas ao país pelo chefe do governo que pretende avançar com um Orçamento de Estado que exige aos portugueses um «esforço adicional».

A convocatória dos portugueses para mais sacrifícios representa um retrocesso de mais de 100 anos na história na vida das pessoas, como é o caso claro da conquista de oito horas de trabalho diárias, a 1 de Maio de 1890, depois de uma manifestação internacional com contornos similares à convocada no passado dia 15 de Outubro; com a agravante do sacrifício dos subsídios de férias e de natal, conquistados há décadas, como sinal de que os seres humanos não são simples máquinas de trabalho.

Este Orçamento de Estado dá claros sinais de retrocesso civilizacional, democrático e de direitos laborais. O protesto é necessário! Por melhores condições de vida e pelo direito à indignação «face ao actual modelo de governação política, económica e social» como refere o manifesto do ’15.O’.

As declarações do chefe do governo são a garantia de que este é «um modelo que não nos serve, que nos oprime e não nos representa».


http://www.facebook.com/pages/15-Outubro/161447463927164
http://www.15deoutubro.net/
--
"Pinta a tua Acção de Protesto":
http://www.facebook.com/event.php?eid=165668953526006
--
Organiza-te, imprime e distribui!

Partilha o album:
http://www.facebook.com/media/set/?set=a.209915005747076.52786.161447463927164&type=1&l=8e8fbea710

Imagens Assembleia Popular 5 de Novembro




segunda-feira, 24 de outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

Calendário de Acções + Cartazes da próxima Assembleia


24 de Outubro (segunda-feira)
22h – Reunião ABERTA do Grupo de Trabalho de Informação/Comunicação/Divulgação. Local: café Tropical


25 de Outubro (terça-feira)
14h – Solidariedade e apoio à concentração das funcionárias das cantinas escolares, que se realizará à frente da DREC (junto do Dolce Vita)
17h – Reunião ABERTA do Grupo de Trabalho de Logística/Planeamento (pessoas precisam-se!!!). Local: café do TAGV - http://www.facebook.com/event.php?eid=172285246193117
22h – Reunião ABERTA do Grupo de Trabalho de Informação/Comunicação/Divulgação. Local: café Tropical

29 de Outubro (sábado)
17h – Assembleia Popular na Praça 8 de Maio (caso esteja a chover, deslocar-nos-emos até à Loja do Cidadão) - http://www.facebook.com/event.php?eid=236676699722397


1 de Novembro (terça-feira)
Participação no Cortejo da Latada

2 de Novembro (quarta-feira)
21h30 - Debate: “Do Pleno Emprego à Precariedade Laboral”, no Ateneu de Coimbra - http://www.facebook.com/event.php?eid=207778012628947

3 de Novembro (quinta-feira)
Dia de Luta contra a aprovação do Orçamento de Estado

11 de Novembro (sexta-feira)
Magusto na estação (desactivada) de Coimbra-parque

24 de Novembro (quinta-feira)
Greve Geral





domingo, 16 de outubro de 2011

Continuidade da luta: próxima Assembleia Popular

Dia 15 de Outubro, cerca de mil pessoas de diversas idades e nacionalidades participaram no protesto plural "15.O - Unidxs por uma Mudança Global". Na Assembleia Popular que se seguiu ao protesto foi decidida a realização de uma nova Assembleia Popular no próximo Sábado, dia 22 de Outubro, pelas 18h, na Praça 8 de Maio.
Todas e todos estão convidados a participar, a continuar o 15 de Outubro!

Esta assembleia é aberta a tod@s @s trabalhador@s, estudantes, desempregad@s, reformad@s/aposentad@s, pessoas comuns... É totalmente horizontal e há total liberdade de expressão.

NÃO FALTES!

15 de Outubro em Coimbra - Fotos