A Assembleia Popular de Coimbra (APC) é uma estrutura de deliberação colectiva aberta à participação de toda a comunidade cujos participantes mais activos são na sua maioria activistas inspirados pelos movimentos sociais que sucederam a primavera árabe, sobretudo o 15M espanhol mais conhecido como movimento dos indignados. Em torno da APC têm-se organizado acções diversas com cariz apartidário, laico e pacífico, visando a recuperação do sentido de comunidade através da ocupação dos espaços públicos. Acreditamos que da luta pelo "público" e pelo "comum" poderão ser lançadas as sementes para uma nova democracia. Uma democracia inclusiva, onde os valores da autodeterminação (ou autonomia), da igualdade e da liberdade sejam as linhas condutoras da construção duma sociedade para todas e para todos. O processo de decisão usado na APC é o consenso e não o voto porque não se pretende que a APC tenha unicamente uma função legitimadora de projectos individuais ou de grupos com interesses específicos mas sobretudo que proporcione condições para o desenvolvimento de trabalho colectivo assente nos valores da solidariedade e do respeito.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

PARLAMENTO - Este não é o nosso ORÇAMENTO!

quinta-feira, 10 de Novembro


Parlamento
Largo de São Bento

Lisboa

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Uma das propostas levadas à Assembleia Popular do passado dia 15 de Outubro foi a mobilização para uma acção de protesto no dia da discussão do Orçamento de Estado, para 2012, na generalidade.

Esta acção pretende deixar claro que o orçamento proposto não representa a sociedade civil no geral, nem os trabalhadores em particular.

A expansão do horário de trabalho em meia hora por dia, o ajustamento do calendário dos feriados, o aumento do IVA, os cortes na Saúde e na Educação e os cortes dos subsídios de natal e de férias, nos próximos dois anos, a quem aufira mais de mil euros mensais são algumas das medidas de brutalidade anunciadas ao país pelo chefe do governo que pretende avançar com um Orçamento de Estado que exige aos portugueses um «esforço adicional».

A convocatória dos portugueses para mais sacrifícios representa um retrocesso de mais de 100 anos na história na vida das pessoas, como é o caso claro da conquista de oito horas de trabalho diárias, a 1 de Maio de 1890, depois de uma manifestação internacional com contornos similares à convocada no passado dia 15 de Outubro; com a agravante do sacrifício dos subsídios de férias e de natal, conquistados há décadas, como sinal de que os seres humanos não são simples máquinas de trabalho.

Este Orçamento de Estado dá claros sinais de retrocesso civilizacional, democrático e de direitos laborais. O protesto é necessário! Por melhores condições de vida e pelo direito à indignação «face ao actual modelo de governação política, económica e social» como refere o manifesto do ’15.O’.

As declarações do chefe do governo são a garantia de que este é «um modelo que não nos serve, que nos oprime e não nos representa».


http://www.facebook.com/pages/15-Outubro/161447463927164
http://www.15deoutubro.net/
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"Pinta a tua Acção de Protesto":
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Organiza-te, imprime e distribui!

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